
Economia da Suécia
A Suécia é uma economia mista orientada para a exportação com um sistema de distribuição moderno, excelente comunicação interna e externa e uma força de trabalho qualificada. Hidrelétricas, madeira e minério de ferro constituem a base de recursos de uma economia fortemente orientada para o comércio exterior. O setor de engenharia da Suécia responde por 50% da produção e das exportações. As indústrias de telecomunicações, automobilística e farmacêuticas também são de grande importância para a economia do país. A agricultura representa 2% do PIB e do emprego.
Em termos de estrutura, a economia sueca é caracterizada por uma grande indústria transformadora intensiva em conhecimento e orientada para a exportação, um crescente, mas relativamente pequeno, setor de serviços de negócios, e, pelas normas internacionais, um grande setor de serviço público. Grandes organizações, tanto em manufatura quanto em serviços, dominam a economia da Suécia.
As 20 maiores (por volume de negócios em 2007) empresas registradas na Suécia são a Volvo, Ericsson, Vattenfall, Skanska, Sony Ericsson Mobile Communications AB, Svenska Cellulosa Aktiebolaget, Electrolux, IKEA, Volvo Personvagnar, TeliaSonera, Sandvik, Scania, ICA, Hennes & Mauritz, Nordea, Preem, Atlas Copco, Securitas, Nordstjernan e SKF. A indústria sueca está, na sua esmagadora maioria, sob controle privado, ao contrário de outros países ocidentais industrializados, como a Áustria e a Itália, onde as empresas públicas têm tradicionalmente maior importância.
Cerca de 4,5 milhões de habitantes do país estão trabalhando, dos quais cerca de um terço possui ensino superior. O PIB por hora trabalhada é o 9º mais alto do mundo, sendo de 31 dólares em 2006, comparado aos 22 de dólares na Espanha e 35 dólares nos Estados Unidos. O PIB por hora trabalhada tem um crescimento de 2½ por cento ao ano para a economia como um todo e o crescimento da produtividade do comércio é de 2%. Segundo a OCDE, a desregulamentação, a globalização e o crescimento do setor de tecnologia foram os condutores de produtividade. A Suécia é líder mundial em pensões privatizadas e os problemas de fundos de pensões são relativamente pequenos em comparação com os de outros países da Europa Ocidental.
Um típico trabalhador sueco recebe 40% de sua renda após os descontos feitos pelos impostos. A carga tributária, que teve um pequeno declínio total, 51,1% do PIB em 2007, ainda é quase o dobro da dos Estados Unidos ou da Irlanda. A quota de empregos financiados através dos montantes de imposto de renda respondem por um terço da força de trabalho sueca, uma proporção bastante maior que na maioria dos outros países. Globalmente, o crescimento econômico tem ocorrido desde as reformas no início dos anos 1990, especialmente no setor industrial.
O Fórum Econômico Mundial classificou a Suécia como a 4ª economia mais competitiva do mundo no Índice de Competitividade Mundial de 2009-2010. No Índice de Competitividade Global de 2010-2011, a Suécia subiu duas posições e ocupa agora o segundo lugar no mundo. O país é classificado em 6º lugar no Anuário de Competitividade IMD de 2009, alta pontuação em termos de eficiência do setor privado.